Ah, o amor... algo tão intenso e misterioso, que palavras não descrevem com perfeição, mas um simples olhar já o demonstra.Se pode escrever o quanto quiser sobre o amor, e apenas os seres que já o provaram haverão de compreende-lo.Há um citação interessante sobre ele "O Amor é afim à transcendência;não senão outro nome para o impulso criativo e como tal carregado de riscos, pois o fim de uma criação nunca é certo" (Zygmunt Bauman; Amor Líquido, pág 21). Tantos artistas escrevem, pintam, cantam, criam sobre ele, uns de forma mais frugal, outros levianamente, alem dos profundos e dos medíocres.Mas todos giram em torno do impulso criativo.
Uma cena clássica.O Rapaz escreve poemas a amada, seja ela idealizada, ou real.
Esse impulso criativo, pode vir-a-ser por exemplo um filho, ou manifestar-se como uma música, um quadro, um soneto.O ato de criar é em si um ato de amor.
A benevolência(bem-querer) é uma das principais características do amor.Ninguém haveria de querer mal a uma criação sua, pois assim quer mal a parte de si mesmo; e incluo em criações, o sentimento "amor" e o "paixão" , que são sentimentos individuais criados por um individuo, já que a reciprocidade do amor nem sempre (ou diria quase sempre) está presente.
Há infindáveis formas de amor.O amor doente, possessivo, o amor paternal e maternal, o fraternal, a um amigo ou pessoa próxima, o amor carnal, envolto de desejo e o amor desinteressado, leve, onde a benevolência e a atenção são marcas registradas
Esse é o amor mais puro, que eu como ser humano, conheço neste momento.
O amor em si, como sentimento, é um grande propulsor de ações, ele é a força motriz de toda a revolução, de toda a mudança que este mundo um dia há de passar.E não há sensação mais maravilhosa do que amar e ser amado.Mas não devemos confundir amor com felicidade... já que são coisas complementares, porém diferentes em seu âmago.O amor é nutrido a algo, é direcionado tanto pra fora quanto pra dentro de um ser, melhor, é direcionado de dentro pra fora do ser, mesmo que o amor nutrido seja o amor-próprio, que é amar sua própria imagem, algo que está "fora" do nosso ser, já que, como imagem é apenas uma projeção.
Há tanto mais a dizer sobre o amor, mas as palavras nunca serão suficientes.Nem qualquer outra forma de expressão, senão a própria ação do ser que ama ao ser amado.
25 de mar. de 2008
1 de mar. de 2008
A Loucura (estado alterado de consciência)
Algo que me encanta é a loucura.A loucura pura, a impulsividade, imprevisibilidade, a ilógica de um louco.A "ordem" (aleatória, incompriensível) do caos.
Esse ser caótico, que aqui chamaremos de louco, apenas a efeito de ilustração, se apresenta de forma subliminar, muitas vezes em nós, seres humanos racionais.Em atitudes impulsivas, exageradas, ou em falta de auto-controle.
Auto-controle, segundo os padrões "socias", é não quebrar as barreiras socias, a "boa educação" criada para manter a sociedade unida, já que se não existissem o mínimo de regras sociais, nossa sociedade da forma como a conhecemos se exterminaria ou sequer existiria.
Esse "impulso" que chamaremos loucura, existe em cada um de nós, humanos, de forma mais ou menos presente em sintése com nosso instinto e nosso reflexo.Porem nossa conciência nos impede de sermos impulsivos, ou inconsequentes( há exceções =D ), para mantermos o convivio social e consequentemente nossa sobrevivência.
O louco, aquele dominado pela loucura, não mede suas palavras, não tem filtros.Não sente-se mal por falar o que pensa. Por pensar e ser napoleão, não apenas fingir, efetivar sua auto-imagem. O louco é aquele que não liga para o social, que é o que é e não é o que não é.(pegando um pouquinho de filosofía pré-socrática emprestado)
E justamente por esse fato, todos nós, em menor ou maior grau somos loucos, pois temos momentos de loucura, onde a sociedade, as regras, as normas morais, enraizada na nossa cultura, principalmente pela igreja católica, se vão e fica apenas o desejo e o ego.
Satisfazer os seus desejos, do ser superior(Consciência) ou do eu inferior (Ego) é nosso conceito ocidental de felicidade.
Mas a felicidade fica pra amanhã, caso eu me sinta feliz e possa pensar sobre isso.
fica pro próximo post.
Esse ser caótico, que aqui chamaremos de louco, apenas a efeito de ilustração, se apresenta de forma subliminar, muitas vezes em nós, seres humanos racionais.Em atitudes impulsivas, exageradas, ou em falta de auto-controle.
Auto-controle, segundo os padrões "socias", é não quebrar as barreiras socias, a "boa educação" criada para manter a sociedade unida, já que se não existissem o mínimo de regras sociais, nossa sociedade da forma como a conhecemos se exterminaria ou sequer existiria.
Esse "impulso" que chamaremos loucura, existe em cada um de nós, humanos, de forma mais ou menos presente em sintése com nosso instinto e nosso reflexo.Porem nossa conciência nos impede de sermos impulsivos, ou inconsequentes( há exceções =D ), para mantermos o convivio social e consequentemente nossa sobrevivência.
O louco, aquele dominado pela loucura, não mede suas palavras, não tem filtros.Não sente-se mal por falar o que pensa. Por pensar e ser napoleão, não apenas fingir, efetivar sua auto-imagem. O louco é aquele que não liga para o social, que é o que é e não é o que não é.(pegando um pouquinho de filosofía pré-socrática emprestado)
E justamente por esse fato, todos nós, em menor ou maior grau somos loucos, pois temos momentos de loucura, onde a sociedade, as regras, as normas morais, enraizada na nossa cultura, principalmente pela igreja católica, se vão e fica apenas o desejo e o ego.
Satisfazer os seus desejos, do ser superior(Consciência) ou do eu inferior (Ego) é nosso conceito ocidental de felicidade.
Mas a felicidade fica pra amanhã, caso eu me sinta feliz e possa pensar sobre isso.
fica pro próximo post.
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