Pensamentos e Reflexões
26 de mar. de 2011
20 de jan. de 2011
Repaginada
Depois de tanto tempo sem postar nada, resolvi dar uma repaginada no blog, e em breve estarei voltando a pelomenos 1 postagem por mês como no início.
Ideas e reflexões não faltam...apenas o tempo para exprimi-las é que se mantem pequeno, curto, ínfimo. As responsabilidades da "vida adulta", "responsável" , "socialmente aceita" juntamente com carga de trabalho diária nos colocam na usual rotina do trabalhador: de casa para o trabalho, do trabalho para casa( meu amigo Marx que o diga!). E isso gera menos contemplação, menos pensar, menos mudar, menos criar. Por exemplo, tenho trabalho pendente exatamente neste momento, e estou optando por escrever aqui. Todos temos escolhas, e pagamos um preço por nossas escolhas. E manter este ritmo de vida é um erro crasso, um caminhar por uma estrada sem espinhos, nem flores. É o avesso a tudo que acredito, a solidificação da vida, em oposição a nossa sociedade pós-moderna tão líquida, volúvel e inconsistente.
Espero furar-me e deliciar-me com as flores e os espinhos, do caminho que volto a trilhar, o meu caminho.
O caminho da reflexão e do pensamento.
Ideas e reflexões não faltam...apenas o tempo para exprimi-las é que se mantem pequeno, curto, ínfimo. As responsabilidades da "vida adulta", "responsável" , "socialmente aceita" juntamente com carga de trabalho diária nos colocam na usual rotina do trabalhador: de casa para o trabalho, do trabalho para casa( meu amigo Marx que o diga!). E isso gera menos contemplação, menos pensar, menos mudar, menos criar. Por exemplo, tenho trabalho pendente exatamente neste momento, e estou optando por escrever aqui. Todos temos escolhas, e pagamos um preço por nossas escolhas. E manter este ritmo de vida é um erro crasso, um caminhar por uma estrada sem espinhos, nem flores. É o avesso a tudo que acredito, a solidificação da vida, em oposição a nossa sociedade pós-moderna tão líquida, volúvel e inconsistente.
Espero furar-me e deliciar-me com as flores e os espinhos, do caminho que volto a trilhar, o meu caminho.
O caminho da reflexão e do pensamento.
Marcadores:
criatividade,
Karl Marx,
modernidade líquida,
pensamento,
pos modernidade,
sociedade
1 de ago. de 2010
Do fundo do baú
Achei um pequeno textomeu , no fundo do baú, sobre uma transcrição que me foi enviada a tempos.
"Retrata, puramente, o equilíbrio entre o pensar e o agir...quando se pensa demais, não há ação, e quando se age demais, não se mede as consequencias. A vida é tanto pensar, quanto agir, o problema é a dosagem de cada ingrediente. O mesmo vale ao possuir. Mas já o sentir, pessoalmente, me cai em outra opinião. O sofrer, o chorar, o amar...todos são sentimentos, faces, de um uno...que é o ente. Nos somos, a medida que sentimos. O sentir é a essencia da vida material, finita, artística e intensa. Sem amar, sem sofrer, a vida não tem razão. Ser verdadeiramente sábio, apenas é constatar que a vida é feita para ser vivida, da forma como é...sendo inegavel a necessidade do sofrimento, para dar medida a sua antígona parceira, a alegria. O paradoxo é apenas superficial. Odiar e Amar, Dor e Prazer, Alegria e Tristeza, só tem sua justa medida quando se contrapõem. A medida do sentimento é o próprio sentimento...vejo ele como algo uno, circular, esférico, contido em si, num invólucro individual chamado ser. E assim, nascemos, somos, seremos, e enfim, morreremos."
"Retrata, puramente, o equilíbrio entre o pensar e o agir...quando se pensa demais, não há ação, e quando se age demais, não se mede as consequencias. A vida é tanto pensar, quanto agir, o problema é a dosagem de cada ingrediente. O mesmo vale ao possuir. Mas já o sentir, pessoalmente, me cai em outra opinião. O sofrer, o chorar, o amar...todos são sentimentos, faces, de um uno...que é o ente. Nos somos, a medida que sentimos. O sentir é a essencia da vida material, finita, artística e intensa. Sem amar, sem sofrer, a vida não tem razão. Ser verdadeiramente sábio, apenas é constatar que a vida é feita para ser vivida, da forma como é...sendo inegavel a necessidade do sofrimento, para dar medida a sua antígona parceira, a alegria. O paradoxo é apenas superficial. Odiar e Amar, Dor e Prazer, Alegria e Tristeza, só tem sua justa medida quando se contrapõem. A medida do sentimento é o próprio sentimento...vejo ele como algo uno, circular, esférico, contido em si, num invólucro individual chamado ser. E assim, nascemos, somos, seremos, e enfim, morreremos."
Marcadores:
alegria,
Amor,
sentimento,
Tristeza,
vida
17 de fev. de 2010
29 de ago. de 2009
音樂
"在音樂創建一種樂趣人性離不開。" (孔子)
"A música gera um tipo de prazer que a natureza humana não pode prescindir." (Confúcio)
A música é a mais subjetiva e efêmera, imediata, das belas artes. Sua manifestação, é , em uma só palavra, etérea . O que a leva a ser elevada como prazer necessário a humanidade? Se tem esse caracter imaterial e efêmero. Pelas vias de fato, não vejo resposta a esta pergunta. Mas há outro proverbio chinês, também de confúcio, que talvez elucide algo:
“更重要比知道答案,是要了解的問題。” (孔子)
"Mais importante que saber as respostas, é compreender as perguntas." (Confúcio)
Marcadores:
Arte,
confúcio,
humanidade,
música
5 de mai. de 2009
Sobre...contemplar
Contemplar...como me agrada! a magia dos pensamentos...sendo transados, pensados, vividos, corridos, através dos caminhos da mente. O simples refletir... recriar , arquitetar, raciocinar.
Contemplo o mundo... da forma mais pura...a lua, o sol, a grama... os pequenos animais, diúrnos, noturnos... contemplo a vida, o efêmero , o intenso, e o tranquilo, o pacífico e o aterrorizante. O cêu, com suas milhares de estrelas.
Contemplo...a mim mesmo, os atos, pensamentos, criações , medos , infantilidades , amores .
E sigo...e seguirei, na minha única ligação com o mundo. O ato de contemplar
14 de mar. de 2009
Sobre a falta de tempo (viva a sexta-feira)
A falta de tempo. Sempre falta tempo...nunca há suficiente para se fazer tudo.As vezes passa e não se acaba fazendo nada.Porque essa pressão tão grande...essa pressa tão intensa.
Dizei, os sábios contemporâneos, magnatas do capitalismo, barões do petróleo e gente afim, graduada, "entendida" , "vencedores", que o tempo tem que ser administrado. Mas afinal... como se administra o tempo? como falta tempo?
Honestamente falando, o tempo é fluxo...contínuo, pelo menos no macrocosmo que vivemos, sem velocidades da luz por enquanto aqui.E o que sofremos não é a falta dele, nem a má administração do mesmo. Sofremos com o excesso de atividades, com a incrível quantidade de trabalho dispensável e estúpido que despendemos como meras engrenagens na vida cotidiana. O tempo se esvai com futilidades.
E nem só de futilidades se vive a vida. Na realidade, nessa rotina insana, moderna, depressa...nem dá tempo para as futilidades...a "nova modernidade" chegou com sua velocidade acelerada e nos leva só no arrasto.
Mas como ninguém é pago para pensar, refletir ou criar de forma sincera...vamos rodando as engrenagens desse mundo mundano, sem graça, fútil e inútil, vil e execrável com nosso precioso tempo dizendo.....até o fim de semana.
Marcadores:
Arte,
Capital,
Filosofia,
pos modernidade,
sexta-feira,
tempo
Assinar:
Postagens (Atom)